O MAPA
Livre adaptação da poesia “O Mapa” de Mario Quintana
Um olhar sobre a “Governança Fogaça”
Olho o mapa da cidade
Como se, hoje, exumasse
O corpo inerte de um morto...
(Abandonado e amorfo!)
Sinto uma dor infinita
Nas ruas, não mais alegres,
Como num dia encontrei...
Há tanta coisa esquisita,
Que só em propaganda é vista...
Tem moradia social,
Que existe só no jornal...
Quando tem teto e parede
É da Caixa Federal...
A prefeitura não investe!
E tem os tais dos Portais,
Fascinantes realidades virtuais,
Coisas não vistas, jamais...
Mas na dura realidade
A cidade ta descuidada,
Ruas e praças esburacadas,
Cuidados, só p’ra elite...
Aos que andam atrasados,
Restam ossos destroncados...
Até quando se permite?
Um olhar sobre a “Governança Fogaça”
Olho o mapa da cidade
Como se, hoje, exumasse
O corpo inerte de um morto...
(Abandonado e amorfo!)
Sinto uma dor infinita
Nas ruas, não mais alegres,
Como num dia encontrei...
Há tanta coisa esquisita,
Que só em propaganda é vista...
Tem moradia social,
Que existe só no jornal...
Quando tem teto e parede
É da Caixa Federal...
A prefeitura não investe!
E tem os tais dos Portais,
Fascinantes realidades virtuais,
Coisas não vistas, jamais...
Mas na dura realidade
A cidade ta descuidada,
Ruas e praças esburacadas,
Cuidados, só p’ra elite...
Aos que andam atrasados,
Restam ossos destroncados...
Até quando se permite?
“Na cidade dos excluídos,
Sobram seres desnutridos...
Essa mudança não tem graça,
Cadê a Governança Fogaça ?”
Autor: Paulo Guarnieri
Inspiração: Manoel Rocha
Colaboração: Ilza do Canto e Marcelo Danéris
Sobram seres desnutridos...
Essa mudança não tem graça,
Cadê a Governança Fogaça ?”
Autor: Paulo Guarnieri
Inspiração: Manoel Rocha
Colaboração: Ilza do Canto e Marcelo Danéris
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